quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Memórias de Educação Infantil

  
Minha Querida Infância
       Minha infância foi um período de muita aprendizagem, crescimento e diversão. Lembro-me que eu e os vizinhos adorávamos poder brincar na rua,e nas pracinhas, alguns amiguinhos da escola e algumas professoras influenciaram e marcaram bastante no meu crescimento escolar e desenvolvimento pessoal.
            Segundo(Rousseau;2004,p.137): Não só defendia o brincar da criança na sua forma natural e espontânea, como também, acudia o jogo sob forma de recreação através das atividades corporais, onde “ele trabalhe, aja, corra e grite, esteja sempre em movimento”.                                                                            


          Recordo-me da dificuldade em conseguir aprender a ler na alfabetização, no entanto tive educadoras sabias e pacientes que souberam lidar com a situação e assim foi possível chegar ao sucesso. Minha família sempre foi muito atenciosa e cuidadosa demonstrando muito carinho e amor para comigo, meus pais sempre dispostos a me dar a melhor educação possível, me instruindo no “caminho” correto de acordo com os nossos princípios, ligados principalmente à religião.
        À criança vem ocupando lugar de destaque na sociedade, podemos observar que atualmente os indivíduos prezam muito pela imagem da criança feliz, saudável, mas principalmente pela educação que elas recebem, porém sabemos que de acordo com o passar dos anos ocorreram modificações. Segundo Rousseau e Pestalozzi a educação da criança passou a ser defendida por processo natural.
           Eles elaboraram uma nova imagem da infância, vista como próxima do homem por natureza, sociável e autônoma. No entanto, há alguns séculos atrás a criança não se diferenciava do adulto e era um ser insignificante na família sendo considerada uma “miniatura” na qual passava a aprender a viver com os demais.
         Nos dias atuais esse ser considerado insignificante se tornou o centro das atenções. As crianças da atualidade lembram um pouco da minha infância, no entanto muita coisa se transformou principalmente quando falamos das instituições educacionais, na minha época existia o “dia das mães” e o “dia dos pais” hoje em dia é possível observar que ocorreram modificações passando assim a ser “dia da família”.       
        
Essas foram algumas mudanças, contudo sabemos que existem outras e que todas elas têm influenciado e acrescentado na vida desses pequenos. Portanto, finalizo ao dizer que, deve-se reconhecer que a criança é um sujeito ativo e produtor de conhecimento e também culturas e linguagens, além de que, estas mesmas devem ter como prioridade seu processo de construção social, sem negar e privar seus momentos da infância que são de extrema importância nessa construção de um ser social que reconhecera futuramente a importância de se ter uma infância em memória no passar da vida.


Memórias de Alfabetização

Meu percurso histórico durante o processo de alfabetização: Vivências com a leitura e a escrita.
    
Minha infância foi um período de muita aprendizagem, crescimento e diversão. Lembro-me das brincadeiras na rua, de alguns amiguinhos na escola e de algumas professoras que influenciaram no meu crescimento escolar e desenvolvimento pessoal. A leitura e a escrita são ferramentas importantes para qualquer indivíduo, uma completa a outra e assim acrescenta na formação de conhecimento do ser humano, obter domínio ao ler e escrever lhe dá possibilidades e oportunidades.
       A alfabetização é um momento de crescimento do ser humano, no entanto não é tão simples como aparenta ser, afinal o alfabeto usado representa sons da fala que não é facilmente entendida sem a orientação de um professor. Ao passar por essa fase obtive algumas dificuldades, a leitura por não ser um processo simples e rápido me trouxe alguns embaraços, demorei a aprender a ler e logo meus pais se preocuparam pois já estava na reta final da alfabetização e precisava fechar o ano com êxito, porém tive a oportunidade de encontrar professoras dedicadas e atenciosas que souberam lidar com as minhas dificuldades. De acordo com Emília Ferreiro “
A escrita é uma construção coletiva e não individual”, foi necessário muito empenho e força de vontade para que eu pudesse me desenvolver na leitura e escrita, uma sensação indescritível para todos que fizeram parte desse processo. Não me recordo como eram feitas as atividades em sala, no entanto as professoras costumavam passar alguns textos para leitura em casa juntamente com os responsáveis. O espaço escolar era bastante significativo, com muitos cartazes coloridos, números e letras facilitando a visualização e compreensão dos alunos, acredito que o método de ensino das professoras na minha época era o da repetição, fazendo assim com que os alunos internalizassem e aprendessem, e logo após ao reconhecimento do alfabeto e dos números passava-se para leitura de textos e atividades com as cartilhas, sempre acompanhados pelas educadoras. Um dos momentos inesquecíveis e memoráveis foi o desafio da leitura, o que parecia complicado foi se desenrolando com o passar dos dias.Não me recordo de aulas marcantes, porém a figura da professora em sala de aula foi fundamental e todo empenho desenvolvido por ela contribuiu para o progresso da autonomia perante o conhecimento, estimulando assim a formação dos alunos em sala.Portanto, finalizo ao dizer que, deve-se reconhecer que a criança é um sujeito ativo e produtor de conhecimento e também culturas e linguagens, e o professor sempre será o mediador de todo o processo de ensino aprendizagem.
                     



Memórias de Estágio


Prática pedagógica do professor em uma escola particular da educação infantil

Ayalla Mendes
Evelin Peixoto
Karolline Ceolho
           
Esta pesquisa teve o intuito de observar a prática pedagógica do professor na educação infantil, e como ocorre a sistematização do planejamento de aula. A prática pedagógica é o jeito em que o professor conduz suas aulas, e o seu exercício de ensinar, reparamos, portanto que a docente não obtinha um planejamento eficaz e com isso suas aulas acabavam por ser rotineiras e sem interatividade. Com isso nossa observação se concedeu em uma escola denominada J.l, situada no bairro do jequiezinho,a pesquisa utilizou como instrumento investigativo entrevistas e observação direta das aulas a partir dos referenciais estudados, utilizamos dois teóricos para fundamentar nossa pesquisa, conceituamos que a educação infantil é a fase em que as crianças passam por processos de desenvolvimento e crescimento pessoal onde é necessários olhares atentos  para esses seres em evolução, Segundo Kuhlmann (2003);  
Educação Infantil em um sentido bastante amplo, envolvendo toda e qualquer forma de educação da criança na família, na comunidade, na sociedade e na cultura em que viva.
No entanto para que esse processo de crescimento aconteça a criança precisa de mediadores dispostos a investir nesse progresso e para que a prática pedagógica se realize é necessário planejamentos adequados, dessa forma é possível entender como se dá o processo do aprender e ensinar.
Segundo Tardif (2002);
O professor é um profissional dotado de razão, e a prática pedagógica é construída no processo de aprender fazendo e conhecer fazendo. Na atuação profissional é que se aprende a ser professor; quando se vencem obstáculos, indica-se que se sabe.    
 Com isso a escola pesquisada foi inaugurada em 1992, com o objetivo de atender as crianças da comunidade local, as salas são amplas, possuem ar condicionado, bebedouro, na área externa encontram-se cinco banheiros, brinquedoteca e uma cantina. No decorrer das observações no grupo quatro foi possível analisar que a docente não traz nenhum tipo de prática pedagógica e com isso seu planejamento não proporciona o aprendizado e a interação dos seus alunos, são aulas monótonas e rotineiras sem nenhuma perspectiva de interatividade, deixando os alunos saturados a professora não tem controle absoluto da sala de aula, enquanto, a atenção está voltada para alguns alunos os outros ficam sem acompanhamento. Quando observamos o grupo cinco, percebemos a diferença da prática de uma para outra, pois a segunda professora possuía uma dinâmica, as aulas eram interativas e construtivas, seu planejamento era  elaborado de acordo com a BNCC e com os materiais didáticos que são disponibilizados pela escola, a docente conseguia, portanto se organizar e passar segurança para os alunos fazendo com que os mesmos se interessassem pelas aulas.
Findamos a pesquisa constatando como é necessário que o docente tenha uma praticas pedagógica em sala de aula e um planejamento flexível que venha atender as demandas que o sistema disponibiliza para o professor alcançando assim à devida aprendizagem a  todos os alunos.

                   

TARDIF, Maurice, Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. In: Revista Brasileira de Educação, n°13, 2000.
KUHMANN JR. Moysés. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação.